Como ser solteira e feliz?

Toda a nossa infância alimentaram esta ideia para que soubéssemos o que devíamos procurar. Terminar a escola, arranjar um trabalho, casar e ter filhos. Porque é esse o significado da vida, como se nada prestasse antes de encontrarmos alguém.
Mas será mesmo assim?
Queremos acreditar no para sempre, no amor verdadeiro, almas gémeas e todos os clichés que vemos nas comédias românticas.

Porque é o que todos queremos, não é? Encontrar o amor das nossas vidas. E encontramos, várias vezes.
Achamos que é sempre desta, que finalmente acertamos. Mas raramente isso acontece.

É a primeira vez em cinco anos, que estou solteira no dia dos namorados. E será assim tão mau?
Não pensem que sou contra relações, ou contra o dia dos namorados, de maneira alguma. Acredito no amor, em grandes histórias, sentimentos incríveis. Mas também acredito que não o temos com qualquer pessoa e porquê dar de mim a quem eu sei que não é para mim?!
Quando terminamos uma relação duradoura, é estranho habituarmos-nos a estar sozinhos e o que fazer em dias como estes.
Pela primeira vez em muito tempo, não passei a semana a criar a prenda perfeita, o dia mais incrível e tudo o que este dia acarretava.
Não digo isto em forma de, ufa o que me livrei, nada disso.
São apenas fases e acredito que devemos vivê-las todas da melhor maneira. Com o melhor “eu” possível. Porque não precisamos de ninguém para nos trazer felicidade se ela já fizer parte de nós.

A verdade é que a maioria das pessoas não sabem como estar solteiras. Não se conhecem e receiam a própria companhia.
Estar solteiro devia ser a melhor fase das nossas vidas. A fase de cuidar do “eu”, do auto-conhecimento. De riscar da lista os desejos mais sórdidos que temos.
De viajar, subir a uma montanha, nadar sobre o luar, saltar de para-quedas. Ler, escrever, experienciar o que de melhor há no mundo, conhecer culturas, pessoas, lugares.
Conhecermos-nos.
Sim, o derradeiro desafio desta vida. Sabermos quem somos, no bom e no mau. Os nossos interesses, o que queremos para nós, para a nossa vida.

Em vez disso, saímos de relação em relação em busca de um conforto que não sabemos como dar a nós próprios.
Precisamos de estar no nosso melhor, para dar o nosso melhor. Precisamos saber quem somos e o que queremos. Precisamos de parar de aceitar o que não nos serve em tentativa de nos sentirmos melhor.

Nós temos de ser suficientes, temos de aprender a ser felizes mesmo quando estamos sozinhos, temos de gostar da nossa companhia. É bom ter alguém ao nosso lado, alguém com quem contar, alguém com quem partilhar a nossa vida.
Mas tem de ser forçado? Nada que seja forçado é bom ou será.
Porquê saltar capítulos da história? Porquê saltar a melhor parte?

Será a pressão da sociedade?
Quando acordamos a ver os casais perfeitos nas redes sociais, quando a família pergunta quando te vais casar ou quando olhas à volta e as amigas já todas tem filhos?
Temos de parar.
Temos de perceber que não há tempo certo para nada. Temos de perceber quem somos.
E para mim? Em um ano solteira descobri mais sobre quem sou do que em vinte cinco anos de vida. Fiquei perdida no início, sem saber o que fazer, confesso. Tudo era estranho, sentia-me sozinha. Queria viajar, queria jantar fora, queria ir ao cinema, mas de repente ali estava eu, a negar-me a mim mesma coisas tão banais porque sozinha não fazia sentido.

Até que percebi que quem não estava a fazer sentido era eu. Deixar de fazer o que quer que fosse, deixar a minha vida em pausa até que aparecesse outro príncipe encantado?
Eu mudei, a minha vida mudou, tudo mudou.
Ter companhia é bom, mas estar sozinha não me assusta de maneira alguma. Hoje percorro o mundo sem medo.

E desta forma, este dia é só mais um como qualquer outro, que eventualmente havemos de comemorar novamente.
Mas para já? Vamos fazer uma lista de desejos, onde queremos ir, o que queremos fazer. Aproveitar este tempo para criarmos a melhor versão de nós.
Que é como se diz, se eu não gostar de mim, quem gostará?!


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